Meu sonho agarra-se na areia
virando conchas
virando seixos
Embalo pela areia quente
sonhos salgados
de maresia
Sopro dentro dessas conchas
os meus segredos
virando espuma
virando areia
E remexendo meus sentidos
ouço a saudade
e as marés
virando som
virando sonho
virando mar.
Texto e fotos de Claude Bloc
Um comentário:
Enterramos ao longo do caminho, na praia deserta, longe da cobiça dos homens, pequenas conchas, na esperança que elas nos devolvessem pérolas.
Quanto tempo, ainda, devemos esperar para reencontrar a conchinha guardada, protegida, escondidinha...?
Se nós soubéssemos, em vez de enterrá-las, as teríamos escutado e descoberto os segredos ali tão bem guardados,entre espumas e areias.
Ton Ami,JAT
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