segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Estanco

Não sei se paro ou se estanco
na beira de praia,
olhando as ondas
descanso ?


essa ansiedade permanece
quando me alongo
num dia branco.

A maresia me consome
me (des)compenso
nova vida, nova medida
de tempo-espaço.


O mar azul, o meio azul,
redemoinho
o torvelinho, o (contra)passo.
No rodopio das ondas
em (des)compasso
de novo estanco
descanso
meu sentimento.


Texto e fotos por Claude Bloc

2 comentários:

Domingos Barroso disse...

O jogo de palavras
só é verdadeiro
quando há beleza no ritmo
e sinceridade no sentimento.

Estanca-se outro tempo
com tais versos perfeitos.
Massa, Claude.

Carinhoso abraço.

Jaques A Teixeira disse...

CBB,
Io non so perche tu sei stanca.
Veramente ,credo io,que tu non sei mai stanca.Io non posso mai vedere cosi!
Tu sei propopia la gioventù sempre lieta a ridere e non te posso guardare de un' altro modo, se non cosi.Per questto non posso capire o te sentire dire che tu sei stanca.
Te lascio con la speranza de trovare ,molto presto,qualche scritto tuo.
À presto,Grazie !
Tuo Amico (lontano dagli occhi ma vicino al core(il rovescio della massima popolare)
*Stanca, son quello pieno de fatica e me pare que tu non sei cosi.
JAT