sexta-feira, 19 de março de 2010

Do mesmo jeito
- Claude Bloc -


Meu poema se prende ao tempo
Em articulações que se engatam,
Se encadeiam
Em dimensões que se perdem
Se entremeiam
Por isso quero
Recuperar as noites
Mal dormidas
Noites em claro
Sem brilho nem beleza.
Quero ignorar teu choro
E teu desleixo
Meu eterno cansaço
De só cuidar de mim...

Meu poema explode
E arrebata
E se dilui nas sombras
E se prende aos laços
Nessas suturas de minha emoção

Meu poema começa e acaba
Do mesmo jeito
Fechando o círculo
Abrindo outro
Numa infindável espiral.
.
Foto e texto por Claude Bloc

Um comentário:

Dihelson Mendonça disse...

Claude, minha Amiga,

Volte! Mas volte pra ficar aqui conosco, no Cariri.

São 03:33 da manhã. Acordei. Perdoem-me por não ter ido ao seu encontro na casa da Socorro, que há de me perdoar também, mas meu horario de sono ( como vc bemmmm sabe ) estava ( ou está ) muito louco. Ontem nao havia dormido, pra variar, e acabei indo dormir às 18hs, simplesmente por caí no sono.

Acordei e tentei me ineirar do mundo. E vi logo essa foto aí que imagino ser sua primeira fotografia já aqui na terrinha, feita no Aeroporto Regional do Cariri.

Liga pra mim pra gente combinar como se encontrar. Eu vou te ligar mais tarde. Só nao ligo agora, porque é muito estranho ligar ás 03:30 da manhã pra alguém ( se bem que com a gente não tem isso, rs rs ).

Olha, tá ficando legal. Ja cadastrei um monte de gente. Pena que eu nao esteja podendo dar a assistencia que gostaria. Mas vamos chamar as pessoas conhecidas também.

Mais tarde eu te ligo.

Bjus!

Dihelson Mendonça