segunda-feira, 22 de março de 2010

Fio
- Claude Bloc -
Sempre pensei que borboletas
fossem como as palavras
que saíam da minha boca,
e que só elas, num momento
poderiam apaziguar minha vida,
meus anseios...

Hoje sei que minhas palavras
ainda revoam pela estratosfera
e com um fio transparente
escrevem minha história
enquanto ainda não se esgotaram todos os caminhos
enquanto ainda não feneceram todos os amores
mesmo quando descubro que nada foi em vão
... e que esse fio
me amarrou definitivamente à vida
e a todos os meus sonhos.
.
Foto e texto por Claude Bloc

2 comentários:

Eduardo Lara Resende disse...

Belo poema, Claude! Palavras e borboletas.... Ótimo!

Daniel Boris (Jacques) disse...

Mais uma surpresa para mim, encontrar esse seu blogger,é como um travesseiro ninando meus ouvidos e embalando meus sonhos de sonhos.